segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Numa tarde de Domingo...

Ah... Nada como uma tarde no teatro, para nos enchermos de cultura.
Estava mesmo a precisar de uma tarde assim, para descontrair e fugir um pouco ao "inferno" que tenho vivido nas últimas semanas, devido à má vizinhança, que tenho no andar de cima.
Bom, mas falemos de coisas agradáveis. Ontem, pela primeira vez, fui ao Teatro Nacional D. Maria II. Não foi a primeira vez que fui assistir a uma peça de teatro, mas neste teatro, foi uma estreia.
É uma sala magnífica, digna de uma visita. A peça a que fui assistir chama-se "O Camareiro", uma peça original de Ronald Harwood, encenada por João Mota e que tem como principais actores, dois grandes nomes, Ruy de Carvalho e Virgílio Castelo.
Com alguns apontamentos cómicos, a acção retrata a vida nos bastidores do teatro e de uma companhia de teatro itinerante, onde Ruy de Carvalho, brilhantemente, faz o papel de Sir. Actor e director da companhia, tenta manter a sua sanidade e tenta levar ao palco a 227ª representação de "Rei Lear", em plena guerra.
Norman, papel interpretado de uma forma magnífica, por Virgílio Castelo, é o seu Camareiro. Norman é mais que isso, é Camareiro, é o amigo que cuida, que protege e que ajuda o Sir a subir ao palco, para representar o seu "Rei Lear".
Esta peça é, simplesmente, magnífica. Destaco a intensidade com que estes dois grandes actores interpretam os seus papéis e a cena em que o público vê os bastidores de "Rei Lear", como funcionam os efeitos especiais, as entradas em cena, brilhante! No final, um desfecho, também ele, muito intenso, levou a que o público aplaudisse de pé, durante alguns minutos. Nota máxima para a peça "O Camareiro".

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